terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O RAPAZ E O CAJUEIRO (poesia)


O RAPAZ E O CAJUEIRO

Lá no alto do cajueiro
A minha mente está no ar
Na idade de adolescente
Sinto que as coisas vão voar

Os pensamentos passam logo
Como se fossem flutuar
Olhar as folhas verdes
Me fazem balançar

Enquanto estou no cajueiro
Vejo o mundo girar
Sou adolescente que sente
Estas folhas balançar

Não tenho medo das alturas
Por que sei onde vou chegar







segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A LUA DE LEVI (poesia)

A LUA DE LEVI

 
Falo poucas palavras
Papapapa (repetidamente)
Mamamamama (repetidamente)
E ua
Meu L é preso ainda
Então falo ua ua
Já aponto para céu
E digo ua ua
Tenho nove meses
Meu nome é Levi

Bayeux, 03 de janeiro de 2011

Jânio de Freitas




NOVAMENTE VOU TE VER (poesia)

NOVAMENTE VOU TE VER


 Menina da Praça
da Praça da Poeira
Da Praça 06 de Junho
Ou da Praça da Poeira
Da Praça da Alimentação
Ou da Praça da Poeira
Da Praça do Sesi
Ou da Praça da Poeira
Ou da Praça de Tambaí
Ou da Praça da Poeira
Da Praça do Baralho
Ou da Praça da Poeira
Da Praça Morta
Ou da Praça da Poeira
Da Praça do Prefeito
Que só fala besteira
Só vou te ver em 2012


Bayeux, 03 de janeiro de 2010


Jânio de Freitas




ELAS NO PODER (poesia)



ELAS NO PODER

 Se pensas que elas não mandam,
Te enganas.
Sabes quem foi Dalila?
Sabes quem foi Maria?
Sabes quem é tua mulher?
Sabes quem é tua mãe?
Sabes quem são tuas filhas?
Sabes quem é tua nora?
Sabes quem é tua amante?
E quem és tu José?
Mas, sabes quem é a Dilma?
Não, tu és machista, votaste no Serra.
Mas, quem manda é a DILMA.
Sabes quem são as outras?
Tenho treze razões para te dizer isto:
Uma delas é que o povo quis ela no poder;
A outra (...).


Bayeux, 03 de janeiro de 2011


Jânio de Freitas