domingo, 28 de outubro de 2012

PODERIA SER UM SABIÁ -poeta JÂNIO DE FREITAS

foto (http://cantodasaves.site40.net/sabialar.htm)







PODERIA SER UMA SABIÁ


Numa terra bem distante
Vi um pavão a brilhar
Ofuscando toda a gente
Sem os deixar pensar
Era grande, grande mesmo
Gigante pela própria natureza
Avé própria, sonho...brilhando
Brilhando, ofuscando como arco-íris
Não voava, nem catava
Só queria era brilhar
Não chorava, nem criava
Só queria era bicar
Habitava no Planalto
Mas não era ave de lá
É espécie sorrateira
Que não é fácil de pegar
Minha terra bem distante
Bem distante muito não
Ave desta espécie é estranha
Avé própria de fantasma
Fabulista de fervor
Falsianídeo, falcão flexado
Lá não pode trilhar não
Pois as palmas da palmeira
Não pode aguentar não
   
              

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

QUEM É POETA?-poeta JÂNIO DE FREITAS

foto do poeta ANGUSTO DOS ANJOS (http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Augusto+dos+Anjos&ltr=a&id_perso=252)



QUEM É POETA?

Poeta é homem pensante
E não uma máquina ambulante
Nem faz trabalho de mão
Pois só pensa com a razão
Tem coração flamejante
 Sofre como alma penante

 Seja de noite ou de dia
 Anda pelo mundo a vagar
Pelas praças e castelos
Vendo o povo murmurar
Isto faz a poesia empunhar

Colhendo todos os sofrimentos
Começar a se lamentar
 Feito Augusto dos Anjos
Não pára mais de poetisar
Das desgraças e alegrias
Que faz o povo chorar


Bayeux, 22 de outubro de 2012


Que saber mais sobre poesia e Augusto dos Anjos acesse o site:
  1. http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Augusto+dos+Anjos&ltr=a&id_perso=252




sábado, 20 de outubro de 2012

VIOLÊNCIA NA LUA NÃO - poeta-JÂNIO DE FREITAS


foto (astroanedotario.com.br)









VIOLÊNCIA NA LUA NÃO!



Encontrei uma criança
Que começou a perguntar
Moço por que tanta briga
Por que vocês não param de brigar
Ando por todo esse mundo
E não vejo a violência parar

Lá na lua é diferente 
Pois os lunáticos não gostam de brigar
Quando têm raiva de alguma coisa
Pulam muito sem parar
Até a violência estancar
Isso é remédio caseiro que existe por lá

Vim com essa missão importante
Para fazer os terráqueos parar
De cometer tanto violência
Agredindo sem parar
Matam mulheres e crianças
Como se fossem bricar

Além das mulheres e crianças
Caçam animais pra matar
Põem fogo na mata
Apenas para ver o fogo pegar
Vendo os animais correndo do fogo
Riem a toa sem parar

Estou com medo desse povo
Que quererem ir para a lua morar
Pois pregam tanta a violência 
Que não aprenderam enfrentar
Falam tanto de paz
Sem fazer a violência parar

Sou um pequeno lunático
Que vim a terra explicar
Que com tanta violência 
A terra não bom local para morar
Me responda moço
Por que querem levar a violência para lá





 
 

 


 




 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

EVACUAR- poeta JOSIVALDO OLVEIRA de João Pessoa


EVACUAR


Fui cagar na capoeira
Quando vi 
Uma mosca varejeira
Essa merda fede demais
Mais ainda quando cai
O besouro rola-bosca
Emboloa e encosta
Nunca vi gostar de bosta
Como este rapaz gosta




poeta JOSIVALDO OLIVEIRA



 

TRANCA ÁGUA (21-10-1988) poeta JÂNIO DE FREITAS


TRANCA ÁGUA


 Tim, tum
Tim tum tim
Tum tim tum
Tum tum tum

Poça,  poça, água
Água, água, água
Tim na poça
Água

Tim, tum àguas
Triii tranque a água!


poeta JÂNIO DE FREITAS


 

LULUZINHA (29-02-1988) poeta JÂNIO DE FREITAS


LULUZINHA

Lulu eu e tu
Fomos nus para cama
Ganhar a fama do nosso amor
No teu fervor
Na dor da paixão
No chão da vida
Com volta e ida
Assim vivemos
E que sempre nos amemos muito


poeta JÂNIO DE FREITAS



EU PENSO-poeta JÂNIO DE FREITAS


EU PENSO

Eu sou eu mesmo
Não quero ser ninguém
Mas quero ser alguém
Estou vivendo,
Mas vou morrendo.
Cada dia fico mais velho,
Mas velho fisicamente.
Louco por conhecimento,
Mas pouco tempo.
Procuro acreditar na morte,
E vivo todas os meus segundos.
Se pudesse da vida,
Aproveitaria o máximo.
Mas não posso fugir a regra
E tenho que: estudar, trabalhar, comer, beber, dormir ...
E fazer as coisas de um ser humano físico e carnal.
O meu espírito talvez não goste tanto dessa vida carnal.
Talvez quisesse voar,
Conhercer todo o mundo,
Decifrar os enigmas
E ser imortal.

(poesia de 1988, Curso de Letras)

poeta Jânio de Freitas

 
 
 

ENQUANTO GABRIELLE DORME-poeta ANTÔNIO RUDIMACY FIRMINO


ENQUANTO GABRIELLE DORME

Enquanto Gabriele dorme,
Papai faz poesia.
Mamãe prepara o leitinho
Com tamanha alegria.
Enquanto Gabriele dorme.

Quando Gabriele acorda,
Acabou-se a alegria...
Não precisa nem dizer
O que o casal fazia.


poeta Rudimacy Firmino

Este poema faz parte de muitos do livro CEM ANOS DE AMOR do poeta

SOUZA, Antônio Rudimacy Firmino de. Cem Anos de Amor. 1ª ed. João Pessoa: Imprell, 2008. 




VENENO DE PERFÍDIA-poeta ANTÔNIO RUDIMACY FIRMINO


VENENO DE PERFÍDIA


João Chinelão, médico residente, flagrou a sua mulher transando com um professor universitário. Foi ao botequim mais próximo, encheu a cara, colocou uma pistola ponto 40 na cintura e retornou ao seu apartamentmo. Neste, rasgou e queimou toda a roupa da esposa e pensou em se jogar do sétimo andar, ou dar uma sova na consorte com cipó de boi. Nada disso fez: uma semana depois, voltou a conviver com ela na maior cara de pau. 

Poesia conto de Rudimacy Firmino.

autor a esquerda recebendo o título de cidadão campinense (foto rpscom1.blogspot.com)


o autor da poesia é Antônio Rudimacy Firmino, que é Juiz de Direito na cidade Bayeux e nos brinda com seus poemas e com sua personalidade simples. Um homem do direito e da poesia. Suas poesias tem um traço de religiosidade, do cotidiano é da vida.


 O poema está inserido no livro CEM ANOS DE AMOR (poemas e pensamentos)

SOUZA, Antônio Rudimacy Firmino de. Cem Anos de Amor. 1ª ed. João Pessoa: Imprell, 2008.












veja outras notícias sobre o poeta:

  1.  http://www.joaodantas.com/joaodantas/index.php?option=com_content&task=view&id=719