quarta-feira, 31 de julho de 2013

OS RAIOS CÓSMICOS DO ANIVERSÁRIO DO G


ANIVERSÁRIO DE G
como é chamado na família. 

MENSAGEM:

Bom dia senhor
Quero lhe dizer que há um chip na sua cabeça
Com a data de seu nascimento
Que é 31 de julho de 1970
Em plena era da Ditadura Militar neste país
O senhor nasceu no Estado da Paraíba
Na Maternidade Cândida Vargas

Este era o nome da esposa
De um Ditador populista (Getúlio)
O qual é o seu xará
Mas há puro antagonismo entre você e ele
Quero lhe dizer também
Que há outros seres vivos que lhe amam
Cobras, ratos, sapos, insetos diversos
Árvores, peixes, etc

Eles me disseram para transmitir
Esta mensagem para o senhor
ELES LHE AMAM
O senhor nasceu num planeta distante
Veio para a terra através de raios cósmicos
E foi parar eletronicamente
No ventre de uma senhora

Que mora atualmente
Na Rua João Pessoa, cidade de Bayeux
Sei de uma coisa que muitas pessoas não sabem
Por que te vi nas estrelas
Você gosta de olhá-las
Pois sabe que veio de lá
Onde tem muita luz e muitos mundos

Tantos animais diferentes destes da terra
Imagine você lá estudando-os
Um abraço do teu irmão celestial
Que veio também parar no mesmo ventre que ti
Se hoje fores comer um bolo
Uma torta lembra-te de mim
Em vim do espaço, não moro aqui

Vivo no corpo de um ser humano
Que bom que eles morrem logo
Irão pagar pelo que estão fazendo a este planeta. Ha ha
Quer que eu te diga mais, como te conheço
Quando dormias na barreira do Cabo Branco
Na orla marítima de João Pessoa
Pus um chip na tua cabeça

Sei até que mergulhasses
Em Fernando de Noronha
Olha as tuas unhas da mão esquerda
Tem uma mensagem cifrada
Que nunca se apaga, se renova sempre
Por isto, olhas tanto para elas
São feitas de queratina

Como sabes, uma proteína?
Base da vida dos seres vivos

FELIZ ANIVERSÁRIO.


 Bayeux, 31 de julho de 2013

JÂNIO DE FREITAS

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O EMBRIÃO ( A CARTA) - ARIOSVALDO ALVES

foto do poeta ARIOSVALDO ALVES (Bayeux em Foco)





























O embrião (A carta)
Céu;
Quatorze de setembro
De mil novecentos e tantos.
Estou aqui mamãe
Triste por não ter nascido
Alegre por ser um anjo, entretanto.
Um ser
Que talvez hoje
Fosse a solução dos teus problemas.
O júbilo maior de tua vida,
O prazer de viver ao teu lado
Querendo ser vivo apenas.
Mas, tu não quiseste assim,
Desde a primeira ocasião azada
Teu sonho de ser mãe enterra.
Todos foram contra a mim
Todos os pórticos foram fechados
E assim não delinitei a terra.
Primeiro meu pai
Mandou que extirpasse do ventre
Com receio da responsabilidade.
Depois meus avós
Disseram que eu seria
O desdouro da familiaridade.
Entrevi que tu mamãe
Seria a minha única esperança
E agarrei-me no teu coração,
Com medo de infelicitar
O calor de tua índole
Mesmo sendo ainda um embrião.
Não sabes o quanto sofri
Quando entraste naquela farmácia
E para matar-me, pedis-te um remédio.
Não era remédio, era veneno.
O qual viria forte e intrépido
A aniquilar um ser com tédio.
Todavia, gritei com toda força.
Rolei de um lado para outro
Tentando dizer-te que queria viver,
Mesmo daquele modo
Uma formação órssea em prostração
O meu cérebro estava a desenvolver.
Porém, foi em vão.
Chegas-te em casa,
Preparastes o veneno; igual bula.
Sentas-te no sanitário,
Olhas-te para o ventre, passas-te á mão,
E pela primeira vez choras-te pura.
Eu também chorei naquela hora
Chorei de alegria, fiquei feliz,
Falas-te igual menino.
Fizeste o que nunca fez
Um gesto afável de mãe
Uma prova do teu amor assassino.
Sabias, porém,
Que eu era o amor
Fruto da tua grande paixão.
No entanto, o tal amor,
Que tu não querias ter
Por opróbio, medo ou opressão.
Desejei naquela hora
Que pensasse no fadário
Ver-me chamar mamãe, agatinhar.
Dar os primeiros passos
Mamar no teu seio o leite quente
Crescer ao teu lado, caminhar.
Mas, finalmente,
Enxugaste as lágrimas
E digeriste o veneno sem arranjo.
... Obrigado; mamãe; por não me deixar nascer.
Obrigado por matar o intruso
Que hoje é anjo.

NOTA:

O homenageamos o poeta Ariosvaldo Alves que com esta poesia ganhou um prêmio a nível nacional.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

DA PRÓXIMA VEZ FICAREI CALADO

Demostenes Junior
poeta DEMÓSTENES JUNIOR

Devemos ser donos 
Do nosso silêncio
Para não sermos escravos
Das nossas próprias palavras
A flecha atirada
O dia de ontem
A palavra dita
NÃO VOLTAM ATRÁS
Até por que
As nossas justificações
Não nos absolve de nada
Por que existe
Vários posicionamentos
E um deles pode lhe acusar
Daí não devemos perder
A oportunidade de ficarmos calados
Ah! Como eu fico triste
Naquele momento 
Que era para ficar calado
E abro a minha boca
 Ah! Como meu coração se alegra
Quando não digo nada
Quando a minha boca
Atende o meu coração
E fica fechada
Eu fico maravilhado
Nesse dia
Eu venci a minha inquietação
E não perdi 
A minha oportunidade
De ficar calado
De certa forma
Quando abro a minha boca indevida
Não está nada perdido
Pois nas minhas reflexões
Percebo que aprendi alguma coisa
Da próxima vez ficarei calado



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

TRÊS PESSOAS-Alessandra Rocha (poema presente)


TRÊS PESSOAS


Vi três fotos no teu face
 De três pessoas felizes
Que são partes de tua vida
São verdades inconfundíveis

O primeiro é um varão
Dono do teu coração
Pai do menino ao lado
Pedaço do vosso torrão

São três fotos e uma vida
De uma família feliz
Que ninguém ultrapasse esta linha
Para não causar cicatriz

Desejo-lhe feliz aniversário
Alessandra, pessoa feliz
Comemore com sua família
Fazendo sempre este bis

 (poema presente)


Bayeux, 12 de 

Poeta JÂNIO DE FREITAS 
(OBS: A poesia sendo arte o texto pode não espelhar uma verdade da vida real. Fotografia do FACEBOOK da aniversariante.) 

      
 


AMOR PERFEITO (por Adriano Melo)

poeta (Adriano Melo)
(PROJETO POESIA E FOTOGRAFIA)


Amor
Não é se envolver
Com a pessoa perfeita,
Aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa
De forma sincera e real
Exaltando suas qualidades
Mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo
Quando encontramos alguém
Que nos transforme
No melhor que podemos ser.

Fevereiro/2013, Caiçara-PB
 
(poeta Adriano Melo)